quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Camboja

Pela primeira vez vou começar meu relato pelo fim.
Fiquei tão chocada com o que aconteceu nos "Killing Fields" no Camboja.
Como imaginar que um idiota possa matar um terço da população de fome, tortura e execução tentando criar uma nova sociedade?
Como pensar que alguém tenha coragem de chocar a cabeça de um bebê contra uma árvore para matar, ás vezes, na frente da mãe.
Não consigo entender.
E pensar que tudo isso aconteceu em apenas 4 anos.
De 1975 a 1979 em torno de 3 milhões de pessoas foram assassinadas.
Mesmo após 20 anos da destituição do poder do Khmer Vermelho pelo Vietnã, a ONU ainda o reconhecia como autoridade cambojana e o seu líder Pol Pot morreu aos 72 anos de ataque cardíaco e não foi julgado como genocida.
Visitar a escola que se transformou em presídio e hoje funciona como Museu do Genocídio Tuol Sleng e o killing field de Choeung Ek em Phnom Pehn é um teste de estômago e um lembrete de como o poder e o fanatismo pode cegar, corromper e arrasar com um país.
A parte a essa fase triste, adorei a linda ilha de Koh Rong: areia branca, mar azul, trilha e povo tranquilo e Siem Reap: grande mercado de artesanatos, divertido circo local e os lindos templos de Angkor, patrimônio mundial da Unesco e maior monumento religioso do mundo.

























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